Dando continuidade às desinências, estudaremos sua subdivisão em gênero e número.
As desinências de gênero se subdividem em:
- Flexão: Masculino - Feminino (ex.: garoto - garota)
- Derivação: Acréscimo de sufixo (ex.:conde - condessa)
- Heteronímia: Masculino - Feminino constituídos por dois vocábulos diferentes. (ex.:abelha - zangão)
O escritor Kehdi, 2012, propõe uma discussão em torno da flexão, pois é um tema recorrente atualmente, principalmente depois do mandato da presidenta Dilma Rousseff, quando declarou sua vontade de que as chamassem de presidenta.
Afinal, existe uma flexão própria de masculino e feminino?
Não podemos considerar que -o é marca de masculino por opor-se a -a, pois esse raciocínio nos levaria a conclusão de que o -e também seria masculino já que se opõe a -a. O que não se aplica, pois temos as palavras a fonte (feminina)
o poste (masculina)
Na discussão, o escritor então traz Mattoso Câmara, que propõe uma reflexão interessante a respeito da oposição entre feminino e masculino. Ele considera o masculino como forma desprovida de flexão específica, em oposição ao feminino, caracterizado pela flexão em -a. Mas essa reflexão também causa conflitos já que quando acrescentamos a vogal o a uma palavra feminina, torna-se masculina, ex: boca - bocão/ casa - casarão.
A desinências de número subdividem-se em:
- Singular: caracteriza-se pelo morfema Ø
- Plural: caracteriza-se pelas desinências s/es (ex: casas, cartazes)
Atenção!
- Paroxítonos terminados em -s, permanecem invariáveis no singular e plural. Ex: lápis (alomorfe Ø) - o lápis/ os lápis;
- Temos os proparoxítonos invariáveis, tais como: óculos, bíceps, tríceps, etc.
Dessa forma, concluo a teoria deste assunto. Na próxima postagem iremos colocar as assimilações adquiridas deste conteúdo em prática!
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