domingo, 13 de janeiro de 2013

Desinências de gênero e número

Dando continuidade às desinências, estudaremos sua subdivisão em gênero e número.

As desinências de gênero se subdividem em:

- Flexão: Masculino - Feminino (ex.: garoto - garota)
- Derivação: Acréscimo de sufixo (ex.:conde - condessa)
- Heteronímia: Masculino - Feminino constituídos por dois vocábulos diferentes. (ex.:abelha - zangão)

O escritor Kehdi, 2012, propõe uma discussão em torno da flexão, pois é um tema recorrente atualmente, principalmente depois do mandato da presidenta Dilma Rousseff, quando declarou sua vontade de que as chamassem de presidenta

Afinal, existe uma flexão própria de masculino e feminino?

Não podemos considerar que -o é marca de masculino por opor-se a -a, pois esse raciocínio nos levaria a conclusão de que o -e também seria masculino já que se opõe a -a. O que não se aplica, pois temos as palavras  a fonte (feminina)
              o poste (masculina)

Na discussão, o escritor então traz Mattoso Câmara, que propõe uma reflexão interessante a respeito da oposição entre feminino e masculino. Ele considera o masculino como forma desprovida de flexão específica, em oposição ao feminino, caracterizado pela flexão em -a. Mas essa reflexão também causa conflitos já que quando acrescentamos a vogal o a uma palavra feminina, torna-se masculina, ex: boca - bocão/ casa - casarão.

A desinências de número subdividem-se em:

- Singular: caracteriza-se pelo morfema Ø
- Plural: caracteriza-se pelas desinências s/es (ex: casas, cartazes)

Atenção!
  • Paroxítonos terminados em -s, permanecem invariáveis no singular e plural. Ex: lápis (alomorfe  Ø) - o lápis/ os lápis;
  • Temos os proparoxítonos invariáveis, tais como: óculos, bíceps, tríceps, etc.

Dessa forma, concluo a teoria deste assunto. Na próxima postagem iremos colocar as assimilações adquiridas deste conteúdo em prática!

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