Continuando nossos estudos, outro tópico para refletirmos é o morfema. Ele é um monema dependente, isto é, o fragmento mínimo capaz de expressar significado ou a menor unidade significativa que se pode identificar.
Deste modo, podemos perceber que as palavras (tema da postagem anterior) ao contrário do que pode parecer, não correspondem às menores unidades gramaticais da língua. Pois resultam da combinação de elementos menores.
Então, cada um desses elementos é um morfema da língua portuguesa, e nenhum deles pode ser fragmentado, do ponto de vista morfológico, pois todos são unidades mínimas.
São esses morfemas que nos possibilitam a construção de novas palavras. Por exemplo, o prefixo in- ocorre também em "infeliz", "indistinto", "involuntário". Já o sufixo –idade ocorre também em "velocidade", "castidade", "maioridade" e "habilidade". Com isso,
"Cada morfema carrega um significado básico ou uma função e a união deles designa, modifica ou se opõe ao significado inicial, criando novos significados".
Mas é ainda importante ressaltar que esse morfema pode ser ausente. Neste caso, quando sua ausência é significativa, consideramos como "morfema zero".
Morfe, segundo o que foi ensinado em sala de aula "é a realização física, gráfica ou fônica do morfema". Simples, não? Mas dentro deste conceito, ainda temos: alomorfe, morfe vazio e morfe zero, que veremos ao longo das postagens.
Olá, Luciana. Muito bonito teu blog. Parabéns! Gostei também de teus estudos. Mas não se esqueça de postar também as referências lidas, ok?! E que tal agora aplicar os conceitos estudados em gêneros textuais? Beijos :)
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