segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Comportamento dos Morfemas

Como bem vimos em sala de aula, os morfemas se comportam de formas diferentes. Nesse sentido, demonstrarei esses comportamentos através dos conceitos ensinados em sala de aula. Por isso, peço licença a professora Roberta para utilizar os conceitos que repassou a todos da turma. Além disso, trarei alguns conceitos que a Carone, 2001, traz em seu livro Morfossintaxe. Vamos lá!

Forma livre: Se caracteriza por se constituir isolada. Nada mais é que um enunciado suficiente para a comunicação. Ex.: as frases, que carregam consigo uma entonação adequada.
Forma livre mínima: Sua extensão não passa dos limites da palavra. Podem comportar-se como unidades de comunicação quando a elas se sobrepõe a mencionada entonação. Ex.: a palavra infeliz, pois feliz é uma forma livre, mas o prefixo in é uma forma presa.
Forma presa: Não é suficiente sozinha para constituir um enunciado, um significado. Ex.: afixos;
Forma dependente: Não é livre, porque não constitui isoladamente um enunciado, além disso, não é presa porque é superável. Ex.: artigos, preposições.

Exemplificando ainda mais! 

Na palavra telefone, temos que:

[tele-] = comunicação a distância (fonema preso)
[-fone-] =  aparelho (forma livre)

Percebemos então que o afixo tele é um fonema preso, pois não constitui sozinho um enunciado. Já na palavra fone, temos uma forma livre, pois sozinha possui um significado suficiente para a comunicação.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo trabalho, mas procure trazer reflexões e relações entre os conceitos morfológicos e os gêneros do discurso, essa é nossa proposta, ver a prática da questão.

    ResponderExcluir