Djavan- Oceano
Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão,
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você?
Que solidão!
Esquecera de mim?
Enfim,
De tudo o que
Há na terra
Não há nada em lugar
Nenhum!
Que vá crescer
Sem você chegar
Longe de ti
Tudo parou
Ninguém sabe
O que eu sofri...
Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor...
Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor...
Só sei viver
Se for por você!
Após lermos a música, vamos analisá-la de acordo com os conceitos aprendidos em sala!
O compositor relata o seu amor por alguém, utilizando de metáforas como "amar é um deserto", se referindo a solidão que sente longe de seu amor.
Utiliza também o recurso de prefixo para formar uma palavra, quando coloca deságua. Observemos que esta palavra é uma forma livre mínima, pois temos o prefixo des- que exprime negação e é uma forma presa, junto a palavra água, que é um enunciado suficiente para a comunicação, constituindo uma forma livre.
Vamos encontrar o radical do verbo esquecer, que Djavan coloca na música no tempo pretérito mais que perfeito e exercitar o que o Kehdi, 1999, nos explicou?
Eu esquecera
Tu esqueceras
Ele esquecera
Nós esquecêramos
Vós esquecêreis
Eles esqueceram
Vimos que o radical é o verbo esquecer, pois é o único que aparece em cada conjugação. Simples, não?
A palavra sela, me fez lembrar que existe a palavra cela também. Este par é diferenciado apenas por um fonema /s/ e /c/. Percebe que a troca do s pelo c acarreta mudança de sentido? Isso é o que denominamos comutação.
Poderíamos continuar a análise da música pegando mais elementos. Se alguém quiser contribuir com alguma, seria muito enriquecedor. Fico por aqui! Até o próximo post!
Excelente trabalho, está completo com os conceitos fundamentados, além de relações e reflexões como proposto no comentário da atividade anterior. Parabéns!
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